O Papa os convidou a “identificar, com audácia missionária, caminhos novos de evangelização, especialmente a serviço das novas gerações”.
Em sua mensagem, também os incentivou a “prosseguir a obra desta valiosa estrutura de união entre episcopados europeus,
que há 40 anos promove uma frutífera colaboração em atividades pastorais e ecumênicas”.
A 41ª sessão plenária do CCEE se desenvolveu na capital albanesa, sobre o tema da nova evangelização.
Uma grande pesquisa, realizada em todas as conferências episcopais, serviu como base para preparar o encontro, segundo informou o CCEE no comunicado final da assembleia.
Esta pesquisa evidenciou que “a nova evangelização é uma das maiores preocupações dos bispos europeus”, afirmou o comunicado.
Neste sentido, já se realizou um trabalho importante de diversas maneiras: por meio de sínodos diocesanos e reflexões no âmbito das conferências episcopais, da publicação de documentos em quase todos os países e de numerosas aplicações práticas.
“A evangelização é a manifestação da vida e da vitalidade da Igreja”, disseram os representantes do CCEE no comunicado final do seu encontro.
Sobre o conceito de nova evangelização, indicaram que esta “não deve ser entendida como uma simples atividade pastoral, mas como a manifestação da sua natureza e da sua missão”.
Os representantes dos episcopados europeus esclareceram que “a nova evangelização se dirige não somente aos cristãos que se afastaram da fé, mas a todos”.
“Ela tem o objetivo de anunciar Cristo” e “todos os crentes, por meio do seu Batismo, estão chamados a participar dela: as famílias, os jovens – que, em geral, são os mais dispostos a tornar-se missionários –, mas também as paróquias, os movimentos e as novas comunidades”.
Segundo os bispos europeus, “também a catequese e as escolas católicas devem tornar-se cada vez mais lugares de evangelização”.
“Trata-se também de buscar novos caminhos para a evangelização, como, por exemplo, as novas tecnologias, a internet e as redes sociais”, acrescentaram.
E tudo isso será possível, sublinharam, “somente se, a exemplo dos cristãos nos Atos dos Apóstolos, nos abrirmos de maneira nova ao Espírito Santo: não haverá nova evangelização sem um novo Pentecostes!”.